A gente não faz ideia. O nosso mundinho de automóveis, cidades, casas, shoppings… aparentemente concreto e firme… fica fincado sobre placas. Vivemos sobre uma espécie de grande jangada partida em pedaços de crostra que navega sobre camadas líquidas, quentíssimas, mais profundas, do globo terrestre.
O Japão fica exatamente no encontro de três grandes placas. Quando uma delas, por razões que a razão e até os computadores mais possantes desconhecem, resolve se mexer, acontecem coisas como: terremotos, tsunamis e eventualmente a erupção de um vulcão (um jorro que é um ínfimo choro comparado aos oceanos de magma que se movimentaram lá embaixo).
Somos frágeis, pequenos e ignorantes.
Minha solidariedade aos amigos e familiares das vítimas do terremoto no Japão, segundo as agências o quinto mais forte da história terrestre.
Gravura: “Tsunami em Kanagawa”, 1830, Katsushika Hokusai.
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